quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A EDUCAÇAO NOS DIAS DE HOJE

Como Educar nos dias de hoje?
 Muitas pessoas viveram em sua própria educação a experiência de duros limites, constituídos em regras e proibições. Autoridade era misturada com Autoritarismo, a sabedoria da maturidade era confundida com verdade absoluta. Exigia-se da criança, do adolescente e mesmo dos adultos, total submissão e resignação; ser uma criança boazinha era sinónimo de atender as regras, jamais ser espontânea e nunca criar ou questionar algo; a liberdade em expressar suas ideias e pontos de vista confundia-se com enfrentamento e desrespeito aos mais velhos.
É claro que esse modelo de educação trouxe muitos problemas e resultou em muitos adultos inseguros e até mesmo revoltados. Neste quadro surge uma postura defendida pelos psicólogos e estudantes do comportamento humano que talvez não tenha sido suficientemente entendida. A proposta era possibilitar a livre expressão dos potenciais e da espontaneidade infantil, como até hoje defendemos. Respeitar a criança em seus desejos e necessidades esperadas para a idade, por exemplo, a curiosidade perante o novo, a inesgotável energia de vida, sua necessidade de brindar para entender o mundo e etc. Mas para alguns pais essa proposta foi confundida com a total permissividade, a educação do tudo pode, perdendo o entendimento da palavra não, do limite e do respeito.
Mas como oferecer liberdade sem tornar a sociedade um caos?

Introduzindo as noções de responsabilidade e respeito. Quando falamos em liberdade, falamos em respeito ao outro e em respeito a si mesmo, caso contrário estamos falando em invasão, e em desrespeito. Para convivermos em sociedade precisamos de algo que nos auxilie a lidar com as diferenças entre as pessoas, suas particularidades na sua forma de existir e de entender o mundo, pois apesar de sermos todos humanos, e similares em nossas necessidades, a forma de expressar nossos desejos difere de um para o outro, pois se relaciona ao grau de maturidade de cada um.


É como se todos nós usássemos óculos relacionais, onde as lentes são forjadas durante a aprendizagem emocional, por crenças, valores e pontos de vista. Isto se explica por termos potenciais inatos que são influenciados pelo meio social em qual nos desenvolvemos. Esta delicada alquimia é responsável pelos diferentes tipos de pessoas em que nos tornamos. Portanto para vivermos socialmente necessitamos de alguns parâmetros, que se traduzem nas noções de ética, cidadania, gratidão e senso moral. Desta forma, quando pensamos em educar, precisamos checar dentro de nós como nos posicionamos em relação a isto e como esses parâmetros estão sendo exercitados nas relações que desenvolvemos.
A educação se constitui basicamente em aquilo que dizemos, confrontados pelo que fazemos. Ou seja, se pregamos o respeito mútuo e a honestidade, mas no dia-a-dia, valorizamos o esperto, aquele que sempre se dá bem, estamos sendo incoerentes e certamente essa incoerência fará parte de nosso rol de ensinamentos, seja de forma consciente ou inconsciente.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Atitude dos pais em relação a educação dos filhos

Por: Sonia das Graças Oliveira Silva
Sabe-se que é para a vida que um filho é criado e há que se considerar, então, que regras ou receitas não existem para seguir, nem rígidas e nem pré-estabelecidas na tentativa de se obter êxito na boa educação de uma criança.
De modo geral, uma mulher chega a ser mãe sem ter se preparado fundamentalmente para sê-lo, dessa maneira, as receitas também de nada serviriam para tentar moldar os descendentes de quem se encarrega desta louca e maravilhosa tarefa.
É fato que a criança sofre influência das pessoas que a cercam. Essa influência acontece de forma natural, e, geralmente, inconsciente. Para as crianças, os adultos são modelos de comportamento e a forma como agem diante de situações boas, prazerosas ou situações difíceis, complicadas, é um referencial fundamental para sua formação.
Em muitos casos, a falta de tempo dos pais causa graves problemas dentro do lar. Alguns pais não sabem nada sobre seus filhos, vivem ausentes de casa. Não têm tempo para conversar com as crianças. Os filhos não percebem a casa como um lar, apenas moram nela.
Outros pais, não percebem que protegem demais. Eles tentam resolver todos os problemas dos filhos, se apegam excessivamente eles e, às vezes, consideram que os filhos não conseguirão enfrentar determinadas situações ajudando mais do que precisariam. Isso torna os filhos dependentes, precisando de atenção e ajuda constante de outras pessoas.
Há também aqueles pais autoritários, dominadores, exigentes. Esses ajudam a criar filhos impulsivos e agressivos, desenvolvendo neles uma personalidade insegura e instável. Desse modo eles terão dificuldades para se adaptarem aos grupos de amigos, às brincadeiras, dificultando suas amizades.
Outro caso é o de pais que tudo permite. Estes pais mimam demais os filhos e admitem seus caprichos. As crianças tornam-se egoístas e ficam esperando dos outros uma atenção contínua, não conseguem aceitar frustrações e reagem com impaciência e agressividade.
A indiferença de alguns pais para com os filhos é um fato impressionante. Esses pais não dão mostras de carinho e afecto. As crianças ficam tristes e fogem da convivência com os outros, têm dificuldades em relacionar-se porque não tiveram a base de afecto necessária para isso. Agem com os companheiros com a mesma frieza com que são
tratados. Muitas vezes, essa indiferença significa uma rejeição aos filhos e os pais os tratam com prepotência e insensibilidade. Isso diminui a auto-estima das crianças e resulta, mais tarde, em atitudes anti-sociais e agressivas.
Está comprovado que, se as relações familiares, entre pai e mãe, entre pais e filhos e entre irmãos forem adequadas, os filhos conseguirão adaptar-se mais facilmente à convivência social fora de casa.
Para os pais demonstrarem carinho com os filhos não precisam renunciar a exigir coisas deles. As próprias crianças demonstram que querem que os pais exijam delas, quando recebem menos atenção sentem-se menos queridas. Com carinho, os pais devem ter para com os filhos uma exigência compreensiva, ou seja, ser ao mesmo tempo compreensivos e exigentes. A compreensão sem exigência cria pais permissivos, e a exigência sem compreensão cria pais autoritários.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

INFORMÁTICA E APRENDIZAGEM

JONASSEN (1996) classifica a aprendizagem em:
Aprender a partir da tecnologia, em que a tecnologia apresenta o conhecimento, e o papel do aluno é receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo próprio professor;
Aprender acerca da tecnologia, em que a própria tecnologia é objecto de aprendizagem;
Aprender através da tecnologia, em que o aluno aprende ensinando o computador (programando o computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO);
Aprender com a tecnologia, em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apoiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante não é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem.
 A Informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo.
As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão exigindo dos profissionais que actuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas formas de actuação.
De acordo com LEVY (1994), " novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma Informática cada vez mais avançada.

INFORMÁTICA x CURRÍCULO


O principal objectivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos leccionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.
Entretanto esse assunto é polémico. Quando as escolas começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se, pela pouca experiência com essa tecnologia. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa aula? E quem poderia dar essas aulas? A princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. No entanto, eram aulas descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as disciplinas, cujos objectivos principais eram o contacto com a nova tecnologia e oferecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade.  
Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta introduziram a Informática educativa, que, além de promover o contacto com o computador, tinha como objectivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos leccionados.
Entretanto esse apoio continuava vinculado a uma disciplina de Informática, que tinha a função de oferecer os recursos necessários para que os alunos apresentassem o conteúdo de outras disciplinas.
Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma das peças principais. Conceber a Informática como apenas uma ferramenta é ignorar sua actuação em nossas vidas. E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim, todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade de fortalecer o processo pedagógico.
A globalização impõe exigência de um conhecimento holístico da realidade. E quando colocamos a Informática como disciplina, fragmentamos o conhecimento e delimitamos fronteiras, tanto de conteúdo como de prática.

PAPEL DA ESCOLA NA SOCIEDADE


A escola há muito tempo atrás era considerada fonte de ensino só para pessoas ricas e brancas, negros e pobres não faziam parte do ensino, isso tudo mudou completamente e hoje a escola tem papel fundamental de necessidades  básicas que o cidadão deve ter para ter uma vida digna e fazer parte da sociedade. Ainda existem muitos analfabetos que procuram por oportunidades e também existem aqueles que não têm incentivo nenhum para estudar e acabam como marginais e indigentes. O governo está criando a cada ano projectos para colocar a escola em primeiro lugar na vida de todos os brasileiros, principalmente para as crianças que tem pais sem condições e o futuro delas já é comprometido e o objectivo é tentar mudar o destino de crianças sem expectativa nenhuma.
A escola traz muito mais que a educação para as crianças e jovens traz a fonte de energia para eles continuarem a lutar na vida, muitos repórteres já relataram crianças que vão a escola em busca de merenda escolar, elas não tem o que comer na própria casa e é na escola que buscam fonte de alimento. Na sociedade actual a escola empenha na vida de alunos oportunidades, de se tornar uma pessoa mais culta, o conhecimento é algo que sabemos e temos a certeza que ninguém nunca poderá nos tirar e a escola oferece nas redes públicas o conhecimento. Muitas escolas trazem projectos de cursos, desporto e lazer, ela tem a função principal de abrir portas para os jovens e oferecer para as crianças um futuro melhor. Além de gerar milhares de emprego as escolas movem um mercado muito significativo na economia do país, é como saneamento básico. Todo aluno tem direito de uma escola onde ele possa aprender sobre diversas matérias, ler, escrever se alimentar ter um material didáctico gratuito e ainda conhecer sobre diversos desportos. É na escola que se garante o futuro e onde se descobre o que queremos para a vida, professores lutam todos os dias para dar qualidade de ensino para os alunos à escola é o berço para vida discente é lá onde aprendemos tudo o que vamos levar para o resto da vida.
O incentivo vem de todos para que a escola faça parte do futuro relacionando o conhecimento e o saber, ensinar aos alunos o senso de crítica, comunicação e trabalho tudo de uma forma dinâmica de ensino. Muitas mudanças ainda devem ser feitas, pois a educação nas escolas ainda é infelizmente muito carente e existe ainda um número muito significativo de analfabetos que não frequentas e nunca frequentaram uma escola. A sociedade com certeza passará por grandes mudanças e quem sabe as escolas no futuro poderão ensinar muito mais do que aprendemos hoje.

AS TIC`s NO CONTEXTO ESCOLAR

O papel das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no contexto escolar é extremamento importante visto que nas décadas de 80 deram-se grandes e inúmeras transformações económicas e sociais, devido e, sobretudo ao desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação. Este desenvolvimento tecnológico trouxe mudanças na Sociedade, principalmente com a evolução da Internet, tendo esta modificado e alterado bastante os hábitos da população, e mais especificamente os hábitos dos alunos.
Considerando que a escola ainda não conseguiu efectivar a mudança para uma maior abertura à Sociedade da Informação, reflecte-se na importância das TIC na nova reorganização curricular, assim como no papel do professor deste novo paradigma que é a Tecnologia Educativa.
Ao falarmos das TIC em contexto escolar é fundamental o papel que a aprendizagem e as novas tecnologias desempenham neste paradigma emergente que é o da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Assim, na sociedade actual, conceitos como aprendizagem, informação e conhecimento tornam-se indispensáveis numa escola que tem um papel decisivo na formação dos alunos.
A escola deverá educar para a cidadania através da construção de uma sociedade democrática, contribuindo para isso o papel do professor. Por este motivo, urge dotar a Educação de capacidades para responder aos novos desafios das Sociedades, já que é na Educação que reside a  importância do desenvolvimento humano.
Assim, a educação/formação ao longo da vida assume especial relevância, uma vez que “A educação-formação para a Sociedade de Informação necessita ser fortemente dinamizada e as novas tecnologias devem ser levadas a todos os níveis de ensino de um modo sustentado